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Turismo em Alqueva: E as acessibilidades?

Com o desenvolvimento do projecto de Alqueva e seu aproveitamento turístico, novas dúvidas e problemas se colocam para o futuro: será que as acessibilidades existentes e/ou projectadas serão suficientes para tranquilizar os futuros investidores e turistas de Alqueva? Neste momento existem apenas ligações rodoviárias, algumas em boas condições, outras nem por isso. Existe também uma linha ferroviária que liga Évora a Reguengos de Monsaraz, que está desactivada há anos. Fala-se agora em tranformá-la em ecopista. Será esse o caminho? Não será que mais uma vez estamos sem visão estratégica e a hipotecar o futuro de Alqueva? Com a modernização e futura electrificação da linha ferroviária que vem de Lisboa até Évora, será possível ligar as duas cidades em +/- 1 hora, que poderia ser aproveitada para trazer os turistas que chegam do aeroporto da Portela e futuramente do novo Aeroporto da Ota. Também a futura linha do TGV, que terá uma estação em Évora, terá um papel importante ao trazer mais

Finalmente existe luz ao fundo do túnel!

Após anos de penúria, com uma linha do século XX em funcionamento e com velocidade limitada a 40 km/h, eis que se aproximam do final as obras da REFER na Linha de Évora , no troço Casa Branca - Évora . Uma linha de combóio de futuro, a mais moderna do país e que permitirá pela primeira vez em Portugal a circulação em bitola ibérica e europeia. É de louvar a coragem política que houve para seguir com a modernização desta linha, inserida num projecto mais vasto que é a linha Sines - Badajoz . Muitos houve que desejaram a não realização deste projecto, mas que vem colocar a cidade de Évora de novo na rota dos combóios do futuro em Portugal. É imcompreensível a forma como se deixa ao abandono, praticamente isolada de combóios, uma cidade que é Património Mundial, classificada pela UNESCO em 1986. No estrangeiro as políticas têm sido de aposta no caminho de ferro, por forma a reduzir os consumos internos de energia importada e também para reduzir o tráfego de mercadorias nas rodovias. Portu

As Novas Tecnologias na Sociedade Actual

Estamos num Mundo globalizado, com trocas de informação constante e permanentes. Tudo é muito mais simples e rápido desde o aparecimento da tecnologia. A tecnologia abriu caminho ao progresso e ao desenvolvimento económico. Estamos dependentes da tecnologia em tudo. Basta parar e olhar, analisar coisas simples e verificar esta realidade. Os automóveis com tv, o combóio e o avião com internet, a tele-vigilância nas estradas, os controlos de velocidade, as linhas de produção das indústrias, os locais de trabalho com internet e e-mail...basta estes exemplos para constarmos que estamos dependestes da tecnologia. Os sistemas de luz e água são controlados informáticamente, as centrais hidroeléctricas e termoeléctricas. É indisfarçável esta dependência tecnológica a que estamos submetidos. Mas há que saber aproveitar da melhor forma todas as oportunidades que nos são abertas. Há que dar formação às pessoas que cresceram noutra geração onde não havia tanta tecnologia para que se possam adaptar

As Organizações Modernas na sociedade actual

Num Mundo cada vez mais globalizado, é com naturalidade que encaramos a mudança como algo de inevitável. Mudança em todo o sentido da palavra. É uma palavra que fará sempre parte das nossas vidas. Como seres humanos, temos de nos adaptar a novos tempos, novas descobertas, à evolução do conhecimento, pois é o conhecimento que nos faz crescer, que nos molda. Tem de haver grande disponibilidade para o conhecimento, para descobrir novas áreas, novos saberes, para evoluirmos e não ficarmos limitados ao conhecimento que já dominamos. Essa adaptação é fundamental para encararmos o processo de mudança como algo que acontece com naturalidade. Como na vida, existe também mudanças nas organizações. Todas as organizações numa determinada fase da sua existência sentem necessidade de mudar. E mudar porquê? Porque a sociedade evolui e por isso o ambiente envolvente às organizações também muda. Logo, a realidade que existe hoje já não existe amanhã e daí a necessidade de se adaptar a organização de fo

O Défice Comercial

É reconhecido por todos que a nossa balança comercial está desequilibrada. Não somos suficientemente competitivos para conseguirmos colocar lá fora os nossos produtos. Por outro lado, devido ao nosso consumo, somos obrigados as comprar "lá fora" o que não encontramos cá. Há uma certa mentalidade dos nossos empresários que é reflexo da mentalidade portuguesa. Deixamos tudo para a última hora, não fazemos os investimentos necessários à melhoria da produção na altura certa e quando acordamos para o problema já é tarde de mais, já outras empresas estrangeiras o fizeram, logo perdemos quota de mercado e competitividade. Há que ter percepção de que tudo gira muito rápidamente neste mercado global, com comunicações cada vez mais rápidas e com mudanças cada vez mais frequentes em todos os domínios. Há que ter capacidade de antecipar a mudança e apostar em novos conceitos, novos produtos, novos processos produtivos. Acima de tudo é preciso saber investir na altura certa para nos antec

As medidas de combate ao défice

Ora aí estão as medidas de combate ao défice. Desde já, e como funcionário público, dou os parabéns ao Primeiro Ministro e ao Ministro das Finanças pelas medidas anunciadas. Não é justo que os funcionário públicos sejam tratados de uma forma e os do sector privado de outra. Os direitos e os deveres devem ser iguais. Há muito que defendo que os regimes de segurança social deveriam ser todos iguais, sem excepções. Parece que assim vai ser. Acaba-se ADSE,ADMG... Será mais justo, pois se tem de haver sacrifícios que eles sejam para todos. Não há justificação para a idade de reforma ser desigual, para a segurança social ser desigual, as comparticipações serem desiguais... Assim se cria justiça social. Não é só no curto prazo que se deve actuar. Temos de pensar no futuro, no desenvolvimento, na capacidade de investir. É necessário criar desenvolvimento no interior do país. O litoral está saturado. Há que atrair investidores para o interior mas só com investimento em acessos, comunicações, se

O Défice...

Desde 2002 que só ouvimos falar do défice. A verdade é que tudo está na mesma, mas com uma diferença importante: estamos bem pior. Se o valor anunciado então pela Ministra Ferreira Leite era de 4,1%, agora contamos com 6,83%. Estivemos dois anos sem aumentos na função Pública, aumento do Iva de 17% para 19% (uma medida que deveria ser de 7 meses, como anunciado), aumento de ISP, aumentos de tabaco, aumento de IA, venda de património, cobrança de dívidas atrasadas através do célebre programa de recuperação de dívidas voluntariamente...a pergunta que se coloca neste momento é o seguinte: para onde foi todo o dinheiro proveniente deste sacrifício de todos os portugueses? Terão ido para os submarinos ou para os veículos da GNR no iraque? Para ps "amigos" da coligação? A realidade é esta: vamos ter novos aumentos, novos sacrifícios, congelamento de salários e o rendimento disponível para consumo é nulo. Os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos. Quando ex