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Bicicletas tiram comboios dos carris

Linhas abandonadas, comboios enferrujados e estações vandalizadas ainda fazem parte da paisagem em algumas zonas do País, nomeadamente em Trás--os-Montes e Alentejo. Valorizar o património ferroviário com a recuperação das linhas para a instalação de ecopistas (circuitos de bicicletas), transformar antigos dormitórios e estações em pequenas unidades hoteleiras e museus ligados à ferrovia são os projectos que a Invesfer, empresa que gere o património da Refer, gestora da infra-estrutura ferroviária nacional, tem em curso. Este projecto conta com o apoio dos municípios, que em alguns casos reabilitam por sua iniciativa o património abandonado.Vicente Pereira, responsável da Invesfer, revelou ao DN que os edifícios mais emblemáticos vão ser recuperados para criar uma rede de pequenas pousadas, que vão privilegiar os antigos dormitórios dos ferroviários. Neste caso estão os dormitórios no Pocinho, estação terminal da Linha do Douro, que no passado seguia até Barca d'Alva e cujos edifíc

Reabertura da linha Évora-Portalegre em estudo

"Mota Engil quer propor à Refer uma concessão ferroviária que permitiria poupar 80 quilómetros no percurso de Sines a Elvas. A ideia interessa à Takargo, a empresa ferroviária do grupo Mota Engil, que, em 2008, vai começar a operar comboios de mercadorias em Portugal e que vê na reactivação da linha Évora-Portalegre (115 quilómetros) a possibilidade de encurtar um trajecto que hoje é feito por Vendas Novas, Setil, Entroncamento e Abrantes. Para Pires da Fonseca, administrador da Takargo, este atalho significaria uma poupança significativa em combustível, já que a sua empresa vai operar com locomotivas a diesel e terá vários comboios a fazer o percurso Sines-Elvas e Setúbal-Elvas que só ganhariam se pudessem evitar uma volta maior. Para além disso, evitava--se ainda o troço Setil-Entroncamento, na Linha do Norte, um dos mais sobrecarregados daquela via-férrea e para os quais é difícil conseguir canal horário (o equivalente aos slots na aviação). Já através de Évora, existe uma gran

Linha do Norte - Um erro estratégico de desenvolvimento nacional

Muitos troços da linha do Norte estão no limite de capacidade. A saturação da linha do Norte, entre Lisboa e Porto, está a estrangular a oferta da CP. A operadora ferroviária nacional não só está impossibilitada de “lançar mais oferta de serviços praticamente em todas as famílias de comboios de passageiros (suburbanos, regionais e longo curso)” como ainda de responder ao “acréscimo de tráfego de mercadorias”, revela um estudo preliminar da Refer ao qual o Correio da Manhã teve acesso. A capacidade utilizada em toda a linha do Norte, com uma extensão de 335 quilómetros, está próxima ou ultrapassa os valores máximos admissíveis de utilização para garantir adequados níveis de qualidade e fiabilidade dos serviços”, conclui o estudo elaborado pela Refer.A linha do Norte acolhe desde comboios suburbanos, nas zonas do Porto e de Lisboa, até comboios rápidos com serviço alfa pendular, que ligam as duas principais cidades. “Há troços da linha do Norte em que a capacidade está nos cem por cento”