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TGV: Adiar o inadiável...

Mais uma vez se decide, apenas por puras questões políticas, retardar os grandes investimentos estruturantes. Os portugueses disseram nas urnas que concordavam com os projectos e que deviam ser feitos. Curiosamente a oposição (Passos Coelho e toda a esquerda) concordavam. Passos Coelho assim que foi eleito mudou o disco. É o que podemos esperar dele se algum dia for primeiro ministro. Um dia diz uma coisa, noutro dia já diz outra! Mas quem perde nisto tudo somos nós portugueses. Más acessibilidades, fraco desenvolvimento! Como sempre os "Velhos do Restelo" continuam a prejudicar o crescimento e desenvolvimento do País com as suas visões retrógradas.

O futuro próximo...

Com o ciclo eleitoral cada vez mais próximo, as máquinas partidárias aquecem os motores para uma campanha eleitoral que se prevê quente. Os programas eleitorais estão disponíveis para consulta (excepto o CDS - apresenta Domingo, dia 30/08) e revelam o que já se verifica há uns anos: ausência total de propostas por parte da oposição. Não existem propostas credíveis, nem tão pouco exequíveis neste momento de profunda exigência e rigor para a nossa economia. O PSD fala em "rasgar", "cortar", "suspender", "avaliar", quando o país necessita que o estado entre na fase do "fazer" e "executar" para estimular a economia e o emprego e para criar condições para que no futuro, em tempos de crescimento da economia, se cresça mais depressa. Em Espanha continua a aposta no TGV e nos investimentos estruturantes. O troço Madrid - Valência está em execução. O troço Madrid - Badajoz está em execução. As autopistas (auto-estradas sem portagens, e

Bicicletas tiram comboios dos carris

Linhas abandonadas, comboios enferrujados e estações vandalizadas ainda fazem parte da paisagem em algumas zonas do País, nomeadamente em Trás--os-Montes e Alentejo. Valorizar o património ferroviário com a recuperação das linhas para a instalação de ecopistas (circuitos de bicicletas), transformar antigos dormitórios e estações em pequenas unidades hoteleiras e museus ligados à ferrovia são os projectos que a Invesfer, empresa que gere o património da Refer, gestora da infra-estrutura ferroviária nacional, tem em curso. Este projecto conta com o apoio dos municípios, que em alguns casos reabilitam por sua iniciativa o património abandonado.Vicente Pereira, responsável da Invesfer, revelou ao DN que os edifícios mais emblemáticos vão ser recuperados para criar uma rede de pequenas pousadas, que vão privilegiar os antigos dormitórios dos ferroviários. Neste caso estão os dormitórios no Pocinho, estação terminal da Linha do Douro, que no passado seguia até Barca d'Alva e cujos edifíc

Reabertura da linha Évora-Portalegre em estudo

"Mota Engil quer propor à Refer uma concessão ferroviária que permitiria poupar 80 quilómetros no percurso de Sines a Elvas. A ideia interessa à Takargo, a empresa ferroviária do grupo Mota Engil, que, em 2008, vai começar a operar comboios de mercadorias em Portugal e que vê na reactivação da linha Évora-Portalegre (115 quilómetros) a possibilidade de encurtar um trajecto que hoje é feito por Vendas Novas, Setil, Entroncamento e Abrantes. Para Pires da Fonseca, administrador da Takargo, este atalho significaria uma poupança significativa em combustível, já que a sua empresa vai operar com locomotivas a diesel e terá vários comboios a fazer o percurso Sines-Elvas e Setúbal-Elvas que só ganhariam se pudessem evitar uma volta maior. Para além disso, evitava--se ainda o troço Setil-Entroncamento, na Linha do Norte, um dos mais sobrecarregados daquela via-férrea e para os quais é difícil conseguir canal horário (o equivalente aos slots na aviação). Já através de Évora, existe uma gran

Évora - Casa Branca; Finalmente abriu!

Foi com agrado que assisti ao anúncio da abertura da linha de Évora no troço Évora - Casa Branca, para dia 05 de Novembro de 2006. Este troço, com cerca de 26km, já permite que se demore menos 12 minutos na ligação entre estas duas povoações. Assim, desde dia 05 é possível ir até Lisboa (Sete Rios, Entrecampos e Oriente) de combóio, atravessando a ponte 25 de Abril e demorando apenas 1h55m, sensívelmente o mesmo tempo que o percurso de automóvel sem ir por auto-estrada. Finalmente Évora entrou no mundo dos combóios actuais, modernos e rápidos, sendo uma mais valia para o turismo eborense mas também para o país, permitindo um maior desenvolvimento de uma região interior, que se depara com cenários de desertificação gradual à sua volta, sendo mais um factor de fixação das populações. Esta linha insere-se num projecto mais vasto, a ligação de Sines a Badajoz, ligando o porto de Sines a Espanha, para que haja um maior potenciamento das capacidades do porto de Sines e a actracção de novos n