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Será este o caminho?

De austeridade em austeridade, os portugueses têm aguentado sem contestação as medidas que nos têm sido impostas pela Troika. Mas como tudo na vida, há limites para tanta austeridade. Como sempre defendi, esta situação de défice excessivo e endividamento não poderia ser resolvida num período de tempo tão curto quanto a que nos estava a ser imposta pela Troika. O tempo veio dar-me razão e lá teremos mais um ano para tentar equilibrar as contas do Estado. No entanto, neste período de tempo, retirou-se dinheiro, muito dinheiro das famílias (e consequentemente do consumo interno). A atividade económica travou a fundo, as falências dispararam, a economia arrefeceu, o desemprego galopou, o PIB caíu (consequentemente a dívida em % do PIB aumentou), o aumento das taxas do IVA falhou no seu objetivo (3 mil milhões abaixo do orçamentado)...a questão que se coloca é esta: será que este arrefecimento brutal da economia não provocou o estado de agonia do "doente"? Será que não nos l

Corte na Taxa Social Única agrava défice em mil milhões

A medida de redução da Taxa Social Única (TSU), proposta pelo PSD no seu programa eleitoral, teria um peso de pelo menos mil milhões de euros na receita da Segurança Social. Contas feitas, este impacto significaria qualquer coisa como 0,7% do PIB português, com as necessárias consequências em termos de agravamento do défice público. As propostas dos social-democratas são as que mais agravam o défice público. Com excepção da TSU e da suspensão do Pagamento Especial por Conta (PEC) - com um impacto mínimo - todas as outras não são quantificáveis com os dados conhecidos. FONTE: Jornal Negócios, Jornalista Filomena Lança