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Mensagens

O civismo

O civismo (s. m., dedicação pelo interesse público, pela pátria; patriotismo - http://www.priberam.pt) já foi mais comum na sociedade, estando neste momento a cair em desuso. Digo isto porque as pessoas não se respeitam, não respeitam o próximo e não respeitam a sociedade. O meu local de trabalho neste momento depara-se com o problema da falta de estacionamento, o que leva a que as pessoas, na ânsia de estacionar o carro, o estacione mal e em consequência, bata nos veículos que já lá estão estacionados. Acresce a tudo isto, que quem bate, foge e não se preocupa com o património dos outros. Há uma grande falta de respeito e de sensibilidade. Que acham essas pessoas se lhes fizerem a mesma coisa? Será agradável? O mais grave disto tudo, é que possivelmente estas pessoas são pais e são estes valores que transmitem aos filhos. Há que ensinar as pessoas o que é a cidadania, o respeito pelo próximo e pela sociedade. Aguardemos.

Tourada de 29 de Junho na Arena D' Évora, sem tabaco

Foi com surpresa que reagi ao entrar na Arena D' Évora no dia 29 de Junho para a tradicional corrida de touros de S. Pedro: pela primeira vez num espaço ao ar livre e num evento do género, foi proibido fumar. O mesmo deveria ser feito nos campos de futebol e afins, onde o espectador que está atrás, muitas vezes leva com o fumo do espectador que está sentado à frente. Continuem com acções como esta, os não fumadores que são a maioria decerto que agradecem.

Linha do Norte - Um erro estratégico de desenvolvimento nacional

Muitos troços da linha do Norte estão no limite de capacidade. A saturação da linha do Norte, entre Lisboa e Porto, está a estrangular a oferta da CP. A operadora ferroviária nacional não só está impossibilitada de “lançar mais oferta de serviços praticamente em todas as famílias de comboios de passageiros (suburbanos, regionais e longo curso)” como ainda de responder ao “acréscimo de tráfego de mercadorias”, revela um estudo preliminar da Refer ao qual o Correio da Manhã teve acesso. A capacidade utilizada em toda a linha do Norte, com uma extensão de 335 quilómetros, está próxima ou ultrapassa os valores máximos admissíveis de utilização para garantir adequados níveis de qualidade e fiabilidade dos serviços”, conclui o estudo elaborado pela Refer.A linha do Norte acolhe desde comboios suburbanos, nas zonas do Porto e de Lisboa, até comboios rápidos com serviço alfa pendular, que ligam as duas principais cidades. “Há troços da linha do Norte em que a capacidade está nos cem por cento”

Sociedade de Informação e Conhecimento

Foi anunciado há dias pelo primeiro ministro José Sócrates, que todos os estudantes e professores iriam ter no futuro acesso a computadores portáteis com ligação à internet em banda larga a preços mais acessíveis, bastando para isso cumprir determinados requisitos, entre os quais obter aproveitamento escolar... É de louvar a coragem que houve por parte do Governo em tomar esta inicitaiva, pois por um lado irá permitir a massificação das tecnologias de informação em Portugal, introduzindo nos lares mais carenciados um bem que noutras condições seria impossível obter, colocando em igualdade os jovens com recursos e os jovens com menos recursos. É uma medida social, justa e que pretende potenciar o conhecimento dos nossos jovens. Mas para além de fomentar o uso dos computadores no presente, permite que os jovens adquiram formação e experiência que no futuro lhes irá ser fundamental no seu local de trabalho. Há que evitar a infoexclusão e fomentar a igualdade de oportunidades. Assim, não e

Finalmente...

Finalmente começou a ouvir-se falar na necessidade de reduzir as emissões de CO2. Na Europa como em Portugal, o tema começou a ser obrigatório em qualquer discurso político, incentivando e apelando a que se aposte em energias alternativas que substituam as energias fósseis. Às famílias é pedido que adoptem medidas nas suas próprias casas, aconselhando-as de como proceder... Finalmente, mas tarde, há muito que se deveria ter começado a adoptar medidas nesse sentido, mas como diz o velho ditado popular, mais vale tarde que nunca. Agora, mais que nunca, é necessário incentivar as pessoas e as empresas a instalarem sistemas de produção de energia, tais como painéis solares (aquecimento de água e produção de energia) de forma a que mais rapidamente se chegue à "meta". É necessário criar legislação que obrigue todos os licenciamentos novos e aqueles que sejam de obras de remodelação, a terem de instalar sistemas amigos do ambiente. Todos ganhamos, incluindo o próprio Estado. Mas p

Costa da Caparica

Tanta polémica tem havido nos últimos tempos devido às constantes inundações no parque de campismo da Costa da Caparica. Com o avanço do mar que se verifica todos os anos, esta situação tende a tornar-se frequente, não havendo muito que se possa fazer contra a natureza. O parque encontra-se localizado em terrenos que ficam abaixo do nível do mar, logo a qualquer momento e com a agitação marítima do inverno é natural que esta situação se prolongue. A solução não passa por remendar constantemente o que o mar teima em destruir, mas sim pensar em reordenar aquela zona da costa e consequentemente afastar os parques daquela zona. Deve ser pensado se não seria melhor deixar o mar avançar naquela zona, e fazer recuar a zona costeira...mas isso são detalhes técnicos que só os técnicos conhecedores da realidade devem analisar. De qualquer forma, e em todo este processo, alguém é culpado pela situação presente. De certo que não serão os directores de hoje os responsáveis, mas sim os que os antece

Dois anos de Governo...

Realizou-se no passado Sábado a Convenção Novas Fronteiras, com a presença de imenso público para escutar a intervenção do 1º ministro José Sócrates e para participar nos painéis temáticos. Sendo um dos presentes, fiquei surpreendido por uma sala enorme ter sido tão pequena para tanta gente que se fez deslocar ao Centro de Congressos de Lisboa, na antiga FIL. Não é normal ao fim de dois anos, e com tantas reformas polémicas, um primeiro ministro conseguir juntar tanta gente com vontade de o escutar. Deve ser caso único e merecedor de um estudo mais aprofundado. A verdade, é que estes eventos aproximam o cidadão comum das pessoas que nos governam, abrindo a política ao cidadão, permitindo-lhe participar, dar ideias, discutir argumentos. É uma forma de cidadania que todos deveriamos exercer e que nos permite no fim criticar ou aplaudir mais veemente a actuação dos nossos políticos, pois a nossa participação legitima-nos a criticar e a exigir mais. Foi com satisfação que assisti ao painel