Avançar para o conteúdo principal

O Défice Comercial

É reconhecido por todos que a nossa balança comercial está desequilibrada. Não somos suficientemente competitivos para conseguirmos colocar lá fora os nossos produtos. Por outro lado, devido ao nosso consumo, somos obrigados as comprar "lá fora" o que
não encontramos cá. Há uma certa mentalidade dos nossos empresários que é reflexo da mentalidade portuguesa. Deixamos tudo para a última hora, não fazemos os investimentos necessários à melhoria da produção na altura certa e quando acordamos para o problema já é tarde de mais, já outras empresas estrangeiras o fizeram, logo perdemos quota de mercado e competitividade. Há que ter percepção de que tudo gira muito rápidamente neste mercado global, com comunicações cada vez mais rápidas e com mudanças cada vez mais frequentes em todos os domínios. Há que ter capacidade de antecipar a mudança e apostar em novos conceitos, novos produtos, novos processos produtivos. Acima de tudo é preciso saber investir na altura certa para nos anteciparmos aos nossos concorrentes directos. Temos cá dos melhores profissionais. A prova disso é que os nossos emigrantes lá fora são elogiados porque produzem, porque são competentes. E porquê não o são cá?
Esta questão fica no ar, pois o tema deste post é o défice da balança comercial e já me estava a desviar do tema. Existe uma forma fácil e simples de ensinar as pessoas a comprarem produtos produzidos em Portugal, consumindo desta forma mais produtos portugueses, ajudando a diminuir dessa forma as importações e também ajudando a indústria portuguesa. Essa forma é saber ler um código de barras. Em todos os produtos existe um código de barras. Nele consta o código do país em que é produzido, o código da empresa e o código do produto. O código mais comum é o EAN 13. Tem 13 dígitos, sendo os 3 primeiros do lado esquerdo os que indicam o código do país em que o produto é produzido. Se o código de barras começar por 560, é porque o produto é português. Se forem 841, 842 ou 843 é porque são produzidos em Espanha, se for 800 é Itália, 400 Alemanha, 871 Holanda, 500 Reino Unido....há links na internet onde se pode encontrar listas com os códigos dos países. Basta procurar no GOOGLE por EAN 13 code bar.
Vamos ajudar Portugal. Basta olhar para os códigos de barras e tentar comprar mais produtos portugueses. É um esforço simples e uma pequena contribuição de cada um de nós para estimularmos a nossa economia, as nossas indústrias para que hajam menos despedimentos e maior produtividade na nossa economia.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MCDT

Os meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) desempenham um papel fundamental na actividade clínica, possibilitando ao médico prescrever ao paciente o tratamento mais ajustado em cada momento. A evolução tecnológica verificada nos últimos anos, permite oferecer actualmente um leque alargado de novos meios complementares, suportados na mais sofisticada tecnologia. Existem dois tipos de meios complementares - os de diagnóstico e os de terapêutica. O sector dos MCDT sempre se pautou por uma elevada diferenciação tecnológica incorporada em cada equipamento, aliado a um software médico cada vez mais avançado, traduzindo-se num constante e elevado custo de investigação e desenvolvimento para a indústria. O investimento necessário à instalação deste tipo de equipamento é bastante elevado, o que tornou necessário a definição de critérios técnicos e clínicos mais apertados para a instalação de alguns destes equipamentos, além de ratios populacionais. A Resolução do Conselho

Município da Anadia na vanguarda da mobilidade eléctrica

O Município da Anadia aderiu à rede de carregamento de veículos eléctricos mobi.e, permitindo que seja possível carregar este tipo de veículos enquanto se visita o município. Mais municípios deveriam seguir este exemplo, pois um ponto de carregamento de veículos eléctricos é um factor de atractividade (veja-se a abertura recente do corredor para o Algarve).

Évora - Casa Branca; Finalmente abriu!

Foi com agrado que assisti ao anúncio da abertura da linha de Évora no troço Évora - Casa Branca, para dia 05 de Novembro de 2006. Este troço, com cerca de 26km, já permite que se demore menos 12 minutos na ligação entre estas duas povoações. Assim, desde dia 05 é possível ir até Lisboa (Sete Rios, Entrecampos e Oriente) de combóio, atravessando a ponte 25 de Abril e demorando apenas 1h55m, sensívelmente o mesmo tempo que o percurso de automóvel sem ir por auto-estrada. Finalmente Évora entrou no mundo dos combóios actuais, modernos e rápidos, sendo uma mais valia para o turismo eborense mas também para o país, permitindo um maior desenvolvimento de uma região interior, que se depara com cenários de desertificação gradual à sua volta, sendo mais um factor de fixação das populações. Esta linha insere-se num projecto mais vasto, a ligação de Sines a Badajoz, ligando o porto de Sines a Espanha, para que haja um maior potenciamento das capacidades do porto de Sines e a actracção de novos n