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Mensagens

A água como factor de conflito

Na última semana Évora esteve cerca de 24 horas sem água. Tal facto deveu-se a problemas na captação da água e prontamente detectadas pelos serviços competentes. Este facto revelou que a sociedade actual já não sabe viver sem os bens essenciais como a água e a luz. Mas porque não parar e pensar nas populações espalhadas pelo Mundo fora que não têm acesso a água potável nem a electricidade? Este facto também nos revelou que somos uma sociedade egoísta. A falta de água provocou uma corrida desenfreada aos supermercados, originando em muitos casos situações de conflito. Não será tempo de parar para pensar e reequacionar a nossa forma de agir? Não seríamos uma sociedade mais solidária e mais tolerante?

Novo Ano, Novas Esperanças

Mais um ano começa. Como é hábito, todos desejamos que este ano seja melhor que o anterior. O ano de 2009 fica marcado pela crise económica mundial. Uma crise sem precedentes recentes e com efeitos devastadores no crescimento económico e no emprego. Milhões de postos de trabalho foram destruídos um pouco por todo o mundo. Só em Portugal a taxa de desemprego subiu cerca de 3% no espaço de um ano. Os objectivos principais dos Governos do mundo inteiro é promover o crescimento económico dos seus países e a criação de emprego. Até que se consiga, são os Estados que têm de suportar grande parte dos custos com a crise, elevando os seus défices para conseguirem implementar medidas de protecção aos desempregados. Espera-se que em 2010 a economia volte a crescer e devolva postos de trabalho. Mas há factores positivos que a crise evidenciou e potenciou: - Eliminou do tecido produtivo empresas de mão-de-obra barata e com produtos de baixo valor; - Abriu uma janela de oportunidade para a requali

O salário mínimo deve continuar a subir

José Sócrates tentou marcar o primeiro debate quinzenal deste Governo com o anúncio da subida do salário mínimo nacional para 475 euros, mais 25 euros do que é pago actualmente. O primeiro-ministro não teve muita sorte com o seu truque - o debate no Parlamento acabou por ficar marcado pela quente troca de palavras com a oposição sobre a Face Oculta -, mas o valor do salário mínimo nacional é um assunto inquestionavelmente importante para a economia e a sociedade portuguesa. Não é preciso ser S. Francisco de Assis para ter a noção de que 475 euros é um salário baixo. Qualquer família que tenha este nível de rendimento, vive mal. Assim, qualquer governo deve ter na sua agenda a subida do salário mínimo nacional. É uma questão social. Ainda assim, é mais complicada do que parece pois não basta decidir politicamente o aumento, é preciso que as empresas tenham capacidade para pagar. Caso contrário, está-se basicamente a promover mais falências e desemprego. É por isto que há economistas que

Corte na Taxa Social Única agrava défice em mil milhões

A medida de redução da Taxa Social Única (TSU), proposta pelo PSD no seu programa eleitoral, teria um peso de pelo menos mil milhões de euros na receita da Segurança Social. Contas feitas, este impacto significaria qualquer coisa como 0,7% do PIB português, com as necessárias consequências em termos de agravamento do défice público. As propostas dos social-democratas são as que mais agravam o défice público. Com excepção da TSU e da suspensão do Pagamento Especial por Conta (PEC) - com um impacto mínimo - todas as outras não são quantificáveis com os dados conhecidos. FONTE: Jornal Negócios, Jornalista Filomena Lança

Achado inédito em escola de Évora

Uma necrópole romana com quase dois mil anos foi descoberta na escola Secundária Gabriel Pereira, em Évora, durante as obras de requalificação do estabelecimento. A escola já mostrou interesse em ficar com os vestígios romanos encontrados. «Vamos ter um local próprio para os acolher», disse o presidente do concelho pedagógico, Ananias Quintano, à Lusa. De acordo com a Lusa, esta necrópole romana é a primeira a ser detectada na cidade de Évora. A arqueóloga Conceição Maia afirmou que é «um achado inédito». «Desconhecia-se até agora onde é que as necrópoles romanas estariam implementadas na envolvência da acrópole», afirmou a arqueóloga. Foi encontrado um «cemitério de incineração, com uma série de sepulturas, do século segundo D. C, em plena época romana, contemporânea do fórum e de toda a acrópole da cidade de Évora», avança Conceição Maia. Inicialmente foram descobertos vestígios de materiais, como cerâmicas, mas depois foi descoberta a necrópole. O espólio encontrado contém taças, co

O futuro próximo...

Com o ciclo eleitoral cada vez mais próximo, as máquinas partidárias aquecem os motores para uma campanha eleitoral que se prevê quente. Os programas eleitorais estão disponíveis para consulta (excepto o CDS - apresenta Domingo, dia 30/08) e revelam o que já se verifica há uns anos: ausência total de propostas por parte da oposição. Não existem propostas credíveis, nem tão pouco exequíveis neste momento de profunda exigência e rigor para a nossa economia. O PSD fala em "rasgar", "cortar", "suspender", "avaliar", quando o país necessita que o estado entre na fase do "fazer" e "executar" para estimular a economia e o emprego e para criar condições para que no futuro, em tempos de crescimento da economia, se cresça mais depressa. Em Espanha continua a aposta no TGV e nos investimentos estruturantes. O troço Madrid - Valência está em execução. O troço Madrid - Badajoz está em execução. As autopistas (auto-estradas sem portagens, e

Crise Global -> Resultado da Ganância

Há uns meses atrás em meados do ano 2008, quando a crise ainda não era vísivel nem expectável que chegasse à economia real, comentava com um amigo quais seriam as consequências que resultariam com o aumento desenfreado do preço do petróleo. Nessa altura assistíamos a recordes de preço todos os dias, os produtos alimentares subiam desenfreadamente e a inflacção começava a surgir no horizonte de todas as economias. Em consequência da inflacção galopante seguia-se o aumento das taxas de juros para níveis nunca antes vistos. Como sabemos, o petróleo é uma fonte de energia essencial ao desenvolvimento actual, e o aumento do seu preço trás acrescido consequências que se multiplicam em escala. Ou seja, com o aumento do preço do petróleo sobem os preços dos produtos alimentares, dos plásticos, dos transportes, etc. Com este aumento generalizado de preços dispara a inflacção e para controlar a inflacção sobem os juros as autoridades monetárias. A subida do preço do petróleo haveria de ter um po