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Mensagens

Finalmente...

Finalmente começou a ouvir-se falar na necessidade de reduzir as emissões de CO2. Na Europa como em Portugal, o tema começou a ser obrigatório em qualquer discurso político, incentivando e apelando a que se aposte em energias alternativas que substituam as energias fósseis. Às famílias é pedido que adoptem medidas nas suas próprias casas, aconselhando-as de como proceder... Finalmente, mas tarde, há muito que se deveria ter começado a adoptar medidas nesse sentido, mas como diz o velho ditado popular, mais vale tarde que nunca. Agora, mais que nunca, é necessário incentivar as pessoas e as empresas a instalarem sistemas de produção de energia, tais como painéis solares (aquecimento de água e produção de energia) de forma a que mais rapidamente se chegue à "meta". É necessário criar legislação que obrigue todos os licenciamentos novos e aqueles que sejam de obras de remodelação, a terem de instalar sistemas amigos do ambiente. Todos ganhamos, incluindo o próprio Estado. Mas p

Costa da Caparica

Tanta polémica tem havido nos últimos tempos devido às constantes inundações no parque de campismo da Costa da Caparica. Com o avanço do mar que se verifica todos os anos, esta situação tende a tornar-se frequente, não havendo muito que se possa fazer contra a natureza. O parque encontra-se localizado em terrenos que ficam abaixo do nível do mar, logo a qualquer momento e com a agitação marítima do inverno é natural que esta situação se prolongue. A solução não passa por remendar constantemente o que o mar teima em destruir, mas sim pensar em reordenar aquela zona da costa e consequentemente afastar os parques daquela zona. Deve ser pensado se não seria melhor deixar o mar avançar naquela zona, e fazer recuar a zona costeira...mas isso são detalhes técnicos que só os técnicos conhecedores da realidade devem analisar. De qualquer forma, e em todo este processo, alguém é culpado pela situação presente. De certo que não serão os directores de hoje os responsáveis, mas sim os que os antece

Dois anos de Governo...

Realizou-se no passado Sábado a Convenção Novas Fronteiras, com a presença de imenso público para escutar a intervenção do 1º ministro José Sócrates e para participar nos painéis temáticos. Sendo um dos presentes, fiquei surpreendido por uma sala enorme ter sido tão pequena para tanta gente que se fez deslocar ao Centro de Congressos de Lisboa, na antiga FIL. Não é normal ao fim de dois anos, e com tantas reformas polémicas, um primeiro ministro conseguir juntar tanta gente com vontade de o escutar. Deve ser caso único e merecedor de um estudo mais aprofundado. A verdade, é que estes eventos aproximam o cidadão comum das pessoas que nos governam, abrindo a política ao cidadão, permitindo-lhe participar, dar ideias, discutir argumentos. É uma forma de cidadania que todos deveriamos exercer e que nos permite no fim criticar ou aplaudir mais veemente a actuação dos nossos políticos, pois a nossa participação legitima-nos a criticar e a exigir mais. Foi com satisfação que assisti ao painel

Energias Renováveis

Na sequência de posts anteriores, e após uma pesquisa que desenvolvi, com interesse em saber mais sobre o tema, encontrei alguns sites interessantes que decidi partilhar com todos os leitores e com todos os interessados. Aproveito também para recordar que as energias renováveis são o futuro, onde a atenção de investidores e investigadores se irá centrar, pois é um mercado em expansão, ainda muito pouco desenvolvido, logo com grande potencial de desenvolvimento. Até 2020 terá de haver redução nas emissões de CO2 na UE na ordem de 20%, e isso só poderá ser conseguido se o mercado das energias alternativas conseguir dar resposta. Haverá cada vez mais procura. logo será bom investir nesta área de negócio. http://www.soliclima.com/pt/instalacion/ http://www.jhroerden.com/html/solar/descargas.asp http://www.energiasrenovaveis.com/html/links/empresas/empresas_eolica.asp http://www.solardach-lissabon.de/index.php?id=162

As ligações ferroviárias como meio de desenvolvimento regional

Numa altura em que o país assistiu à queda de uma locomotiva ao rio Tua, voltou a debater-se a falta de condições e os prejuizos que determinadas linhas dão a quem as explora. Todos nós sabemos que desde meados da década de 80, após a entrada na UE, se assistiu a um gradual abandono do património ferroviário, que se traduziu no encerramento de diversas linhas e estações, promovendo o abandono e a desertificação de zonas isoladas que tinham no combóio o seu meio de transporte. Houve a preocupação de construir estradas, auto-estradas, investir milhões na linha do norte, esquecendo todas as outras linhas do país. O Algarve ficou esquecido, o Alentejo igual, apenas o litoral norte existia para quem na altura liderava os sucessivos Governos e para as administrações da CP. Mas esse desinvestimento surtiu efeitos nefastos, não só nas populações, levando à sua saída para o estrangeiro devido ao esquecimento do interior e consequentemente à falta de investimentos que criassem postos de trabalho

Évora - Casa Branca; Finalmente abriu!

Foi com agrado que assisti ao anúncio da abertura da linha de Évora no troço Évora - Casa Branca, para dia 05 de Novembro de 2006. Este troço, com cerca de 26km, já permite que se demore menos 12 minutos na ligação entre estas duas povoações. Assim, desde dia 05 é possível ir até Lisboa (Sete Rios, Entrecampos e Oriente) de combóio, atravessando a ponte 25 de Abril e demorando apenas 1h55m, sensívelmente o mesmo tempo que o percurso de automóvel sem ir por auto-estrada. Finalmente Évora entrou no mundo dos combóios actuais, modernos e rápidos, sendo uma mais valia para o turismo eborense mas também para o país, permitindo um maior desenvolvimento de uma região interior, que se depara com cenários de desertificação gradual à sua volta, sendo mais um factor de fixação das populações. Esta linha insere-se num projecto mais vasto, a ligação de Sines a Badajoz, ligando o porto de Sines a Espanha, para que haja um maior potenciamento das capacidades do porto de Sines e a actracção de novos n

Sistemas de Informação

De há duas décadas para cá, assistimos ao boom da tecnologia, apareceram os computadores pequenos e rápidos, os telemóveis, a internet, os jogos virtuais...uma panóplia de novos aparelhos que vieram facilitar as nossas vidas, a troca de informação e conhecimento. A informação está presente em todo o lado, desde a nossa casa até ao nosso trabalho, no automóvel ou nos transportes públicos. Estamos rodeados de informação, vital para a nossa sobrevivência e para o nosso conhecimento. Nesse sentido, importa referir que a informação não é igual para todos, ou seja, não tem o mesmo nível de importância para pessoas diferentes. Importa saber triar a informação, aproveitar aquela que achamos essencial. Fazemos isso no trabalho, em casa, só captamos a informação relevante de modo a retirar dela alguma utilidade. Ora o mundo organizacional vive da mesma forma, necessita de informação para se manter actual e antecipar o futuro. É por isso importante que se dê valor à informação, que se criem mecan