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A mostrar mensagens de janeiro, 2011

Sobre a notícia publicada no Correio da Manhã intitulada Utentes ponderam boicote às eleições

Para quem deseje estar informado, a REFER disponibiliza no seu sítio na internet o Directório de Rede de 2011 e 2012. Entre muitas outras coisas, está referido o plano de investimentos a realizar nas linhas ferroviárias de todo o País. Se tivesse sido lido, estes Srs. de Beja tinham ficado a saber que a REFER, após a conclusão da obra no troço Bombel - Casa Branca, prevê intervir na modernização e electrificação da linha desde Casa Branca até Beja, bem como substituir as travessas da linha entre Beja e Funcheira. Na minha óptica, e numa óptica de racionalidade económica (tanto tem sido defendido nos últimos tempos), reinvindicar um comboio directo de Beja para Lisboa (em comboio com tracção diesel), quando 2/3 da linha irá ficar elelectrificada. A solução proposta pela CP e divulgada amplamente na comunicação social, denota a preocupação que a empresa teve em, por um lado optimizar os custos operacionais e a capacidade dos comboios intercidades para Évora (com tracção totalmente eléct

Pouco dinheiro e pouca gente param o pouca-terra - Local - PUBLICO.PT#

O serviço regional é dispendioso e a contenção orçamental não perdoa. A CP vai retirar-se de algumas linhas do país, deixando estações e apeadeiros vazios, e aldeias que já só verão passar os comboios de mercadorias. Na nova geografia ferroviária não há lugar para as regiões do Alentejo e do Norte. Foram-se os centros de saúde, os correios, as escolas primárias. Chegou agora a vez dos comboios. Em algumas terras do interior o pouca-terra vai deixar de apitar porque a CP decidiu suprimir a sua oferta onde ela é especialmente deficitária. O mapa ferroviário português vai voltar a encolher, deixando ainda mais a descoberto extensas áreas do país. Na calha estão as linhas de Marvão a Torre das Vargens (65 quilómetros) e de Beja a Funcheira (62 quilómetros). Mas os cortes não atingem apenas o Interior profundo. No Ribatejo, entre Coruche e Setil (32 quilómetros) vai desaparecer uma experiência com pouco mais de um ano de reactivação de um serviço ferroviário. E mesmo em plena região urbana