"Ministro diz que as linhas e troços ferroviários que forem desactivados poderão ser viabilizados por outras entidades, nomeadamente privadas.
O ministro das Obras Públicas e Transportes admitiu ontem a possibilidade de outras entidades, nomeadamente privadas, poderem vir a explorar as linhas e troços ferroviários que sejam encerrados no âmbito da avaliação da rede que a Refer tem de apresentar ao Governo, no quadro dos planos de cortes nas empresas da tutela. "Outros agentes, económicos privados, associações de municípios, entre outros, podem encontrar soluções que podem revelar-se ajustadas e adequadas para continuar a prestar qualquer tipo de serviço", disse.
António Mendonça afirmou que "até ao final do ano" serão conhecidos os planos de cortes de todas as empresas da tutela, sublinhando que os planos de redução de custos nas empresas sob a sua tutela são "um processo normal, que decorreu em diálogo, em sintonia, com o ministério".
O ministro explicou que os planos "foram solicitados para dar resposta à conjuntura económica do País" e existiriam sempre, acrescentando que anualmente as empresas apresentam programas que são discutidos com a tutela.
"Até ao final do ano, em prazo razoável e que permita a aferição daquilo que está em causa, serão explicitados e tornados públicos", disse António Mendonça.
Com estes planos, o Governo pretende reduzir 15% nos custos operacionais das empresas do sector empresarial do Estado, o que poderá representar uma poupança anual de 1,6 mil milhões euros.
Questionado sobre o facto de muitas empresas contemplarem nos seus planos de cortes a redução do número de trabalhadores, o ministro afirmou que a sua preocupação é "garantir os postos de trabalho" e que "só se podem garantir os postos de trabalho se as empresas tiverem sustentabilidade económica e financeira"."
Comentário:
Mais um erro que se vai cometer e que irá comprometer o desenvolvimento da ferrovia em Portugal! O que é necessário é consciencializar os portugueses das vantagens dos transportes públicos, começando pela educação nas escolas, tal como já é efectuado no âmbito do prevenção rodoviária!
Depois, há que continuar a modernizar as linhas, criar condições de exploração, garantindo velocidades e preços de percursos atractivos.
O abandono progressivo da ferrovia contribui para a ainda maior desertificação do interior! Infelizmente o plano estratégico que parecia haver, afinal não há!
O ministro das Obras Públicas e Transportes admitiu ontem a possibilidade de outras entidades, nomeadamente privadas, poderem vir a explorar as linhas e troços ferroviários que sejam encerrados no âmbito da avaliação da rede que a Refer tem de apresentar ao Governo, no quadro dos planos de cortes nas empresas da tutela. "Outros agentes, económicos privados, associações de municípios, entre outros, podem encontrar soluções que podem revelar-se ajustadas e adequadas para continuar a prestar qualquer tipo de serviço", disse.
António Mendonça afirmou que "até ao final do ano" serão conhecidos os planos de cortes de todas as empresas da tutela, sublinhando que os planos de redução de custos nas empresas sob a sua tutela são "um processo normal, que decorreu em diálogo, em sintonia, com o ministério".
O ministro explicou que os planos "foram solicitados para dar resposta à conjuntura económica do País" e existiriam sempre, acrescentando que anualmente as empresas apresentam programas que são discutidos com a tutela.
"Até ao final do ano, em prazo razoável e que permita a aferição daquilo que está em causa, serão explicitados e tornados públicos", disse António Mendonça.
Com estes planos, o Governo pretende reduzir 15% nos custos operacionais das empresas do sector empresarial do Estado, o que poderá representar uma poupança anual de 1,6 mil milhões euros.
Questionado sobre o facto de muitas empresas contemplarem nos seus planos de cortes a redução do número de trabalhadores, o ministro afirmou que a sua preocupação é "garantir os postos de trabalho" e que "só se podem garantir os postos de trabalho se as empresas tiverem sustentabilidade económica e financeira"."
Comentário:
Mais um erro que se vai cometer e que irá comprometer o desenvolvimento da ferrovia em Portugal! O que é necessário é consciencializar os portugueses das vantagens dos transportes públicos, começando pela educação nas escolas, tal como já é efectuado no âmbito do prevenção rodoviária!
Depois, há que continuar a modernizar as linhas, criar condições de exploração, garantindo velocidades e preços de percursos atractivos.
O abandono progressivo da ferrovia contribui para a ainda maior desertificação do interior! Infelizmente o plano estratégico que parecia haver, afinal não há!
Comentários
Também eu desejo um dia ver o TGV sobre carris nas planícies do Alentejo e a entrar na Estação do Oriente em Lisboa. Sabe-se que o momento não é favorável ao financiamento de projectos desta envergadura, mas não se deve desistir de estruturar o País e desenvolver meios ecológicos e rápidos de transporte, em nome do futuro. Só desejo que este não seja mais um projecto que vá parar ao fundo da gaveta, e mais uma machadada nos caminhos de ferro de Portugal.