Avançar para o conteúdo principal

Hospitais britânicos proíbem mangas e gravatas

Os hospitais britânicos vão proibir gravatas, mangas compridas e bijutaria num esforço para parar a propagação de infecções hospitalares, de acordo com as novas regras divulgadas hoje.
Os códigos de vestuário dos hospitais exortam os médicos a terem um ar profissional, o que tem levado ao uso de gravata no caso dos homens, mas à medida que se intensificam as preocupações com as infecções hospitalares os médicos passaram a olhar com mais atenção para a sua roupa.
«As gravatas raramente são lavadas, mas são usadas diariamente», indicou o Departamente de Saúde numa declaração, salientando que «não representam qualquer benefício para o tratamento dos doentes e provou-se estarem cheias de micróbios patogénicos».
As novas regras, a aplicar no próximo ano, implicarão o final das tradicionais batas brancas dos médicos (devido às mangas compridas), disse o ministro da Saúde, Alan Johnson. As unhas falsas, a bijutaria e os relógios, que o departamento alertou poderem abrigar germes, também são proibidas.
Johnson disse que a regra de manter os braços livres a partir do cotovelo pode ajudar a evitar a propagação do «Staphylococcus aureus» resistente a meticilina (MRSA), uma bactéria resistente a quase todos os antibióticos.
A MRSA é responsável por mais de 40 por cento das infecções do sangue a nível hospitalar no Reino Unido. Devido ao facto da bactéria ser tão difícil de matar, os funcionários de saúde têm optado por tentar conter a sua propagação através da melhoria das condições de higiene.

Diário Digital / Lusa


Comentário: É um exemplo a seguir pelas autoridades portuguesas. Todas as medidas que se tomem para reduzir o número de infecções hospitalares são aplaudidas, uma vez que infelizmente continuam a morrer pessoas todos os anos nos hospitais devido a estas infecções. É uma medida simples e sem custos económicos que tornará os hospitais britânicos mais saudáveis.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Município da Anadia na vanguarda da mobilidade eléctrica

O Município da Anadia aderiu à rede de carregamento de veículos eléctricos mobi.e, permitindo que seja possível carregar este tipo de veículos enquanto se visita o município. Mais municípios deveriam seguir este exemplo, pois um ponto de carregamento de veículos eléctricos é um factor de atractividade (veja-se a abertura recente do corredor para o Algarve).

MCDT

Os meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) desempenham um papel fundamental na actividade clínica, possibilitando ao médico prescrever ao paciente o tratamento mais ajustado em cada momento. A evolução tecnológica verificada nos últimos anos, permite oferecer actualmente um leque alargado de novos meios complementares, suportados na mais sofisticada tecnologia. Existem dois tipos de meios complementares - os de diagnóstico e os de terapêutica. O sector dos MCDT sempre se pautou por uma elevada diferenciação tecnológica incorporada em cada equipamento, aliado a um software médico cada vez mais avançado, traduzindo-se num constante e elevado custo de investigação e desenvolvimento para a indústria. O investimento necessário à instalação deste tipo de equipamento é bastante elevado, o que tornou necessário a definição de critérios técnicos e clínicos mais apertados para a instalação de alguns destes equipamentos, além de ratios populacionais. A Resolução do Conselho

Évora - Casa Branca; Finalmente abriu!

Foi com agrado que assisti ao anúncio da abertura da linha de Évora no troço Évora - Casa Branca, para dia 05 de Novembro de 2006. Este troço, com cerca de 26km, já permite que se demore menos 12 minutos na ligação entre estas duas povoações. Assim, desde dia 05 é possível ir até Lisboa (Sete Rios, Entrecampos e Oriente) de combóio, atravessando a ponte 25 de Abril e demorando apenas 1h55m, sensívelmente o mesmo tempo que o percurso de automóvel sem ir por auto-estrada. Finalmente Évora entrou no mundo dos combóios actuais, modernos e rápidos, sendo uma mais valia para o turismo eborense mas também para o país, permitindo um maior desenvolvimento de uma região interior, que se depara com cenários de desertificação gradual à sua volta, sendo mais um factor de fixação das populações. Esta linha insere-se num projecto mais vasto, a ligação de Sines a Badajoz, ligando o porto de Sines a Espanha, para que haja um maior potenciamento das capacidades do porto de Sines e a actracção de novos n