Todos os anos por esta altura se fala em mobilidade. Fecham-se ruas, anda-se a pé, pratica-se desporto e pelo menos num dia por ano pensa-se no ambiente.
Mobilidade deveria significar mais e melhores transportes públicos, horários mais ajustados e maiores frequências por trajecto, melhores calçadas e menos buracos, enfim, uma série de coisas...
Acima de tudo deveria pensar-se no ambiente todo o ano, andar menos de transporte próprio e mais de transporte público, de bicicleta ou a pé. Segundo dados revelados esta semana nalguma comunicação social, a tendência de queda no uso de tranportes públicos está a ser contida, havendo serviços que já têm mais procura este ano que nos restantes. Para isso, muito tem contribuido o preço do petróleo e a crise. Quem sai beneficiado é o ambiente, menos poluição, mais qualidade de vida.
Mas hoje em dia é fundamental desenvolver e criar circuitos destinados a quem deseja andar a pé ou de bicicleta. Restringir certas ruas em determinados períodos horários também é uma solução. Há que desincentivar o uso de transporte próprio...mas o negócio que envolve a circulação de veículos é enorme...vejamos: parques de estacionamento e parquímetros só sobrevivem com automóveis, uma quebra nessas receitas afecta também as câmaras municipais, que assim receberiam menos. Joga-se aqui numa enorme teia de interesses que aliados aos interesses das petrolíferas impede que se vá mais longe na mobilidade citadina. É necessário haver vontade e coragem de implementar medidas concretas e reordenar as nossas cidades criando condições e impondo limites e restrições de circulação, criar melhores condições no transporte público, maior oferta e melhor qualidade.
A Sociedade, a sua evolução, o seu percurso, o seu destino. Retrospectiva do cidadão comum.
domingo, setembro 23, 2007
Semana da mobilidade
Publicada por
Daniel Galvoeira
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domingo, setembro 23, 2007
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segunda-feira, setembro 17, 2007
Hospitais britânicos proíbem mangas e gravatas
Os hospitais britânicos vão proibir gravatas, mangas compridas e bijutaria num esforço para parar a propagação de infecções hospitalares, de acordo com as novas regras divulgadas hoje.
Os códigos de vestuário dos hospitais exortam os médicos a terem um ar profissional, o que tem levado ao uso de gravata no caso dos homens, mas à medida que se intensificam as preocupações com as infecções hospitalares os médicos passaram a olhar com mais atenção para a sua roupa.
«As gravatas raramente são lavadas, mas são usadas diariamente», indicou o Departamente de Saúde numa declaração, salientando que «não representam qualquer benefício para o tratamento dos doentes e provou-se estarem cheias de micróbios patogénicos».
As novas regras, a aplicar no próximo ano, implicarão o final das tradicionais batas brancas dos médicos (devido às mangas compridas), disse o ministro da Saúde, Alan Johnson. As unhas falsas, a bijutaria e os relógios, que o departamento alertou poderem abrigar germes, também são proibidas.
Johnson disse que a regra de manter os braços livres a partir do cotovelo pode ajudar a evitar a propagação do «Staphylococcus aureus» resistente a meticilina (MRSA), uma bactéria resistente a quase todos os antibióticos.
A MRSA é responsável por mais de 40 por cento das infecções do sangue a nível hospitalar no Reino Unido. Devido ao facto da bactéria ser tão difícil de matar, os funcionários de saúde têm optado por tentar conter a sua propagação através da melhoria das condições de higiene.
Os códigos de vestuário dos hospitais exortam os médicos a terem um ar profissional, o que tem levado ao uso de gravata no caso dos homens, mas à medida que se intensificam as preocupações com as infecções hospitalares os médicos passaram a olhar com mais atenção para a sua roupa.
«As gravatas raramente são lavadas, mas são usadas diariamente», indicou o Departamente de Saúde numa declaração, salientando que «não representam qualquer benefício para o tratamento dos doentes e provou-se estarem cheias de micróbios patogénicos».
As novas regras, a aplicar no próximo ano, implicarão o final das tradicionais batas brancas dos médicos (devido às mangas compridas), disse o ministro da Saúde, Alan Johnson. As unhas falsas, a bijutaria e os relógios, que o departamento alertou poderem abrigar germes, também são proibidas.
Johnson disse que a regra de manter os braços livres a partir do cotovelo pode ajudar a evitar a propagação do «Staphylococcus aureus» resistente a meticilina (MRSA), uma bactéria resistente a quase todos os antibióticos.
A MRSA é responsável por mais de 40 por cento das infecções do sangue a nível hospitalar no Reino Unido. Devido ao facto da bactéria ser tão difícil de matar, os funcionários de saúde têm optado por tentar conter a sua propagação através da melhoria das condições de higiene.
Diário Digital / Lusa
Comentário: É um exemplo a seguir pelas autoridades portuguesas. Todas as medidas que se tomem para reduzir o número de infecções hospitalares são aplaudidas, uma vez que infelizmente continuam a morrer pessoas todos os anos nos hospitais devido a estas infecções. É uma medida simples e sem custos económicos que tornará os hospitais britânicos mais saudáveis.
domingo, setembro 16, 2007
Portugal AirShow 2007 em Évora
No final do dia, houve lugar para uma passagem de modelos, onde foi possível observar os diversos modelos usados pelos colaboradores de diversas empresas ligadas ao sector da aviação, tais como a TAP, Continental Airlines, Groundforce, Slot, Alitalia, etc.
Este evento tem sido presenciado por milhares de pessoas, encontrando-se gente do norte, do sul, de Espanha, da Holanda...
Esta foi a 10ª edição deste festival, que ano após ano tem conseguido atrair até ao coração do Alentejo milhares de visitantes e apaixonados da aviação que se deliciam com as demonstrações que constam do programa do evento.
Fotos: Filipe Santos
Publicada por
Daniel Galvoeira
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domingo, setembro 16, 2007
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terça-feira, setembro 11, 2007
Combustível e compras em Espanha e impostos em Portugal
São cada vez mais os portugueses que vão abastecer as suas viaturas a Espanha de forma a economizar alguns Euros. Confesso que sou uma das pessoas que o faz, e faço questão de o dizer, pois acho que os impostos pagos no combustível em Portugal, prejudicam os consumidores e também a própria economia, devido à grande "fuga" de imposto para Espanha. Nós, ao abastecermos lá, estamos a ajudar o crescimento do PIB espanhol. Ajudamos "nuestros hermanos" a crescerem e a terem um PIB acima de 4% enquanto cá não chegamos sequer aos 2%. São milhões de Euros que entram nos "cofres" do Estado espanhol e menos esses que entram nos "cofres" do Estado português.
Ás gasolineiras junto à fronteira fecham e abrem do lado de lá da fronteira. Há empresários que já o começaram a fazer. Vendem cinco vezes mais combustível do que vendiam em Portugal...
Além dos combustíveis, também as compras são feitas do lado de lá. Sabendo escolher os produtos, consegue poupar-se imensos Euros com uma simples visita ao hipermercado do outro lado da fronteira.
O Estado, numa óptica de eliminar as diferenças de impostos com a Espanha, deveria estudar a hipótese de reduzir os impostos, quer o IVA, quer o ISP. Na minha perspectiva, não haveria muita quebra de receita para o Estado, uma vez que os impostos que pagamos agora lá fora, iriamos pagar depois cá dentro.
Deixo-vos aqui, caros leitores, o endereço do Ministério da Indústria, Turismos e Comércio de Espanha, onde é possível consultar o preço de todos os combustíveis disponíveis no mercado, em qualquer uma das regiões de Espanha, com indicação do local de cada posto de abastecimento:
http://oficinavirtual.mityc.es/carburantes/index.aspx
Ás gasolineiras junto à fronteira fecham e abrem do lado de lá da fronteira. Há empresários que já o começaram a fazer. Vendem cinco vezes mais combustível do que vendiam em Portugal...
Além dos combustíveis, também as compras são feitas do lado de lá. Sabendo escolher os produtos, consegue poupar-se imensos Euros com uma simples visita ao hipermercado do outro lado da fronteira.
O Estado, numa óptica de eliminar as diferenças de impostos com a Espanha, deveria estudar a hipótese de reduzir os impostos, quer o IVA, quer o ISP. Na minha perspectiva, não haveria muita quebra de receita para o Estado, uma vez que os impostos que pagamos agora lá fora, iriamos pagar depois cá dentro.
Deixo-vos aqui, caros leitores, o endereço do Ministério da Indústria, Turismos e Comércio de Espanha, onde é possível consultar o preço de todos os combustíveis disponíveis no mercado, em qualquer uma das regiões de Espanha, com indicação do local de cada posto de abastecimento:
http://oficinavirtual.mityc.es/carburantes/index.aspx
Abusos...

São vergonhosos alguns dos preços praticados nas cafetarias das áreas de serviço e em serviços de cafetaria de alguns centros comerciais. Se pensarmos bem na realidade dos nossos salários e no poder de compra da maioria dos portugueses, podemos até considerar que estamos a ser roubados. Através deste talão conseguem ter uma ideia concreta do que me refiro. Aconteceu-me e fiquei revoltado com tamanho roubo...reparem que por uma sandes de fiambre, paguei quase 2,50€, quando há locais onde se come a mesma sandes por 1€. Os cafés foram 0,80€ cada um e sei de locais, nomeadamente em bares de apoio de praias, onde se cobra 1€ por um café. Ou seja, com o valor total de 4,05€ paga-se em muitos locais uma refeição com bebida incluida.
Outro exemplo, mas do qual não guardei o talão, pode ser observado na cafetaria do El Corte Inglês, em Lisboa, onde uma garrafa de água de 0,25l custa a módica quantia de 1,10€...
Na minha opinião, deveria haver por parte das autoridades competentes uma maior fiscalização destes casos de forma a proteger o consumidor perante empresários que procuram receitas elevadas sem olhar a meios, "metendo a mão" nos nossos bolsos desta forma descarada.
Publicada por
Daniel Galvoeira
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terça-feira, setembro 11, 2007
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