Muito se tem falado nos últimos tempos das energias limpas, renováveis. Energias inesgotáveis, limpas, que sempre estiveram ao nosso alcance mas que nunca fomos capazes de aproveitar. Chegamos ao ponto de por em causa a existência humana com a imensa poluição causada pelas fontes energéticas não limpas (poluentes), as chamadas energias fósseis. Lobbies como os do petróleo têm sido maiores e têm desviado as atenções. Começámos agora a acordar quando os preços do petróleo bateram níveis históricos de anos. Nunca esteve tão caro, nunca custou tanto a quem usa os seus derivados pagá-lo e nunca custou tanto a um país como o nosso em crise orçamental as importações dessa matéria. Já deveria haver legislação a obrigar o uso de energias renováveis em todos os edifícios, a restringir ao máximo o uso de combustíveis fósseis. Também deveria haver um maior incentivo do Estado, pois neste momento o que há, impossibilita muita gente de fazer uso dele, pois limita a quem não tem crédito à habitação a possibilidade de o deduzir no IRS. E quem tem créditos? Talvez seja a maioria da população...
Incentive-se o uso de energias renováveis, reduza-se o consumo interno de combustíveis fósseis para que possamos no futuro reduzir as nossas importações, tão carregadas negativamente pelo petróleo e melhorar o nosso ambiente.
Incentive-se o uso de energias renováveis, reduza-se o consumo interno de combustíveis fósseis para que possamos no futuro reduzir as nossas importações, tão carregadas negativamente pelo petróleo e melhorar o nosso ambiente.
Comentários
Quanto perderia em impostos?
É e continua a ser um negócio lucrativo e o lucro sobrepõe-se ao ambiente e à qualidade de vida das populações. Tem sido sempre assim e os EUA são um exemplo disso. Depois queixamo-nos de alterações climáticas (furacões, cheias, secas, temperaturas extremas, etc)mas o que é certo é que o lucro (ou a ganância dele) se tem sobreposto a tudo. Até quando? Não há alternativas? Desenvolvimento vs Ambiente é um dos grandes desafios do século XXI e a chave passa pela Sustentabilidade, ou seja, desenvolver sim, mas com respeito por aquilo que existe, pensando-se primeiros nas pessoas (e no ambiente) e só depois no lucro.