Após anos de penúria, com uma linha do século XX em funcionamento e com velocidade limitada a 40 km/h, eis que se aproximam do final as obras da REFER na Linha de Évora, no troço Casa Branca - Évora. Uma linha de combóio de futuro, a mais moderna do país e que permitirá pela primeira vez em Portugal a circulação em bitola ibérica e europeia. É de louvar a coragem política que houve para seguir com a modernização desta linha, inserida num projecto mais vasto que é a linha Sines - Badajoz. Muitos houve que desejaram a não realização deste projecto, mas que vem colocar a cidade de Évora de novo na rota dos combóios do futuro em Portugal. É imcompreensível a forma como se deixa ao abandono, praticamente isolada de combóios, uma cidade que é Património Mundial, classificada pela UNESCO em 1986.
No estrangeiro as políticas têm sido de aposta no caminho de ferro, por forma a reduzir os consumos internos de energia importada e também para reduzir o tráfego de mercadorias nas rodovias.
Portugal esqueceu-se e abandonou a sua ferrovia, hoje pagamos por isso. As cidades do interior não estão connectadas entre si. Apenas o litoral existe.
É hora de seguir com as ferrovias, de as modernizar e de as tornar atractivas para que cada vez mais se use o transporte colectivo e se consiga cumprir as metas ambientais de redução de emissões poluentes.
No estrangeiro as políticas têm sido de aposta no caminho de ferro, por forma a reduzir os consumos internos de energia importada e também para reduzir o tráfego de mercadorias nas rodovias.
Portugal esqueceu-se e abandonou a sua ferrovia, hoje pagamos por isso. As cidades do interior não estão connectadas entre si. Apenas o litoral existe.
É hora de seguir com as ferrovias, de as modernizar e de as tornar atractivas para que cada vez mais se use o transporte colectivo e se consiga cumprir as metas ambientais de redução de emissões poluentes.
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