Avançar para o conteúdo principal

As Organizações Modernas na sociedade actual

Num Mundo cada vez mais globalizado, é com naturalidade que encaramos a mudança como algo de inevitável. Mudança em todo o sentido da palavra. É uma palavra que fará sempre parte das nossas vidas. Como seres humanos, temos de nos adaptar a novos tempos, novas descobertas, à evolução do conhecimento, pois é o conhecimento que nos faz crescer, que nos molda. Tem de haver grande disponibilidade para o conhecimento, para descobrir novas áreas, novos saberes, para evoluirmos e não ficarmos limitados ao conhecimento que já dominamos. Essa adaptação é fundamental para encararmos o processo de mudança como algo que acontece com naturalidade. Como na vida, existe também mudanças nas organizações. Todas as organizações numa determinada fase da sua existência sentem necessidade de mudar. E mudar porquê? Porque a sociedade evolui e por isso o ambiente envolvente às organizações também muda. Logo, a realidade que existe hoje já não existe amanhã e daí a necessidade de se adaptar a organização de forma a que esteja sempre ajustada com o ambiente que a rodeia, para poder retirar daí a sua satisfação. Mas para que a organização consiga acompanhar a mudança do ambiente, é necesseário que no seu interior tudo esteja ajustado. Há que ter recursos motivados, treinados e formados para que consigam ser exigentes para com eles próprios, pois sendo exigentes com eles estão também a ser fiéis ao seu papel na organização, pois contribuem para o bom resultado global da mesma. Há pois que contribuir para uma transformação gradual na organização. Há que saber conquistar o apoio dos recursos para que a mudança seja executada sem bloqueios, sem entraves, sem resistência. A resistência é uma reacção natural do ser à mudança, mas há que ter imaginação e criatividade para ultrapassar esses obstáculos.
Transportando esta visão para a realidade portuguesa, verifica-se que existe muita resistência à mudança. Talvez tenha a ver com a forma de ser do povo português. Temos fama de sermos acomodados, conformados com o que temos e com pouca vontade de lutar por algo que nos satisfaça. Sendo assim, é preciso em primeiro lugar mudar as mentalidades, apostando na escolaridade e na qualidade da mesma. A formação dos recursos é um passo fundamental, pois assim conseguirá criar-se capital intelectual que irá valorizar o conhecimento de uma organização. Com um nível maior de conhecimento é possível alargar a visão e reduzir a resistência...
Resumindo, mudar é um processo contínuo e infinito que jamais, em algum momento, estará terminado.

Comentários

Anónimo disse…
Uma ideia muito bem passada e interessante. Me deu uma "luz" sobre organização moderna, tanto em empresas quanto num conceito geral envolvendo a nossa nação. Muito obrigada.

Mensagens populares deste blogue

Município da Anadia na vanguarda da mobilidade eléctrica

O Município da Anadia aderiu à rede de carregamento de veículos eléctricos mobi.e, permitindo que seja possível carregar este tipo de veículos enquanto se visita o município. Mais municípios deveriam seguir este exemplo, pois um ponto de carregamento de veículos eléctricos é um factor de atractividade (veja-se a abertura recente do corredor para o Algarve).

MCDT

Os meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) desempenham um papel fundamental na actividade clínica, possibilitando ao médico prescrever ao paciente o tratamento mais ajustado em cada momento. A evolução tecnológica verificada nos últimos anos, permite oferecer actualmente um leque alargado de novos meios complementares, suportados na mais sofisticada tecnologia. Existem dois tipos de meios complementares - os de diagnóstico e os de terapêutica. O sector dos MCDT sempre se pautou por uma elevada diferenciação tecnológica incorporada em cada equipamento, aliado a um software médico cada vez mais avançado, traduzindo-se num constante e elevado custo de investigação e desenvolvimento para a indústria. O investimento necessário à instalação deste tipo de equipamento é bastante elevado, o que tornou necessário a definição de critérios técnicos e clínicos mais apertados para a instalação de alguns destes equipamentos, além de ratios populacionais. A Resolução do Conselho

Évora - Casa Branca; Finalmente abriu!

Foi com agrado que assisti ao anúncio da abertura da linha de Évora no troço Évora - Casa Branca, para dia 05 de Novembro de 2006. Este troço, com cerca de 26km, já permite que se demore menos 12 minutos na ligação entre estas duas povoações. Assim, desde dia 05 é possível ir até Lisboa (Sete Rios, Entrecampos e Oriente) de combóio, atravessando a ponte 25 de Abril e demorando apenas 1h55m, sensívelmente o mesmo tempo que o percurso de automóvel sem ir por auto-estrada. Finalmente Évora entrou no mundo dos combóios actuais, modernos e rápidos, sendo uma mais valia para o turismo eborense mas também para o país, permitindo um maior desenvolvimento de uma região interior, que se depara com cenários de desertificação gradual à sua volta, sendo mais um factor de fixação das populações. Esta linha insere-se num projecto mais vasto, a ligação de Sines a Badajoz, ligando o porto de Sines a Espanha, para que haja um maior potenciamento das capacidades do porto de Sines e a actracção de novos n